2019 ainda não terminou, mas esta parece ser a última semana onde consigo “pensar” antes de entrar numa sequência de trabalho e eventos que acabará só na terceira semana de janeiro!
Ou seja… O bicho está pegando!
Quero aproveitar estes minutos de silêncio para escrever para você, tipo uma cartinha daquelas que escrevíamos para os amigos quando éramos crianças. Ah, você não sabe nem o que é isso? Então… Sou daquele tempo! Um tempo onde mesmo estando longe das pessoas a proximidade era mostrada através de gestos mais expressivos do que escrever um email, sabe por quê?
Naquele tempo tínhamos que comprar papel de carta, comprar envelope, sentar com papel e caneta à mão, escrever o rascunho da carta (de próprio punho), passar a limpo no papel de carta (novamente tudo escrito a mão), envelopar, comprar e colar selo e colocar a carta na caixa de correio. Depois, era uma ansiedade para saber se a carta tinha sido entregue (pelo menos uma semana depois) e aguardar a resposta da amiga. No meio tempo, uma vez por mês meus pais deixavam eu fazer uma ligação de uns cinco minutos para essa amiga de outro estado por que era caro demais fazer interurbano.
Você consegue imaginar isso? Pense só na doação e entrega que tínhamos às pessoas. Imagine que no Natal ficávamos por dias escrevendo cartões e tendo o mesmo procedimento de envelopar, selar e postar. Hoje mandamos uma mensagem no Whatsapp cheia de emoticons, copiamos e colamos para a lista inteira e achamos que estamos fazendo muito pelos nossos amigos. Nos tornamos semi-máquinas e perdemos o que nos diferencia, nossa ESSÊNCIA!
Você pode achar que esta história de escrever carta não tem nada a ver com isso. Mas tem, e muito! Nos tornamos pessoas tão objetivas que queremos transformar tudo em “copiar e colar”. Copiamos e colamos das revistas para nossas vidas. Copiamos e colamos mensagens, cardápios, o que vestimos e até mesmo orações e com isso, não somos mais originais, somos meras cópias nem sabemos de quem, pois a fonte, quase sempre, é desconhecida.
Neste ano que se passou eu trouxe um desafio pessoal para o público. Resolvi que dividiria com você essa minha decisão de ser e viver mais essência. Confesso que não foi fácil, mas foi a melhor decisão da minha vida. Conheci pessoas maravilhosas e outras nem tanto. Criei o curso dos meus sonhos, que está sendo amado por tantas mulheres e levei adiante este novo olhar que consegue ver além das aparências mesmo no mundo de Consultoria de Imagem e que assim, veste almas.
Parece chavão? Frase pronta? Não é não! Isto é sim o resumo do que aconteceu neste ano, comecei a construir um exército de consultoras humanizadas, que levam amor através do seu trabalho e que conseguem fazer muito diferente do que “Copiar & Colar”. Cada uma das consultoras que eu estou formando é capaz de despir-se de si mesma, olhar para dentro do seu cliente e perceber como roupas podem ser remédio e curar baixa auto estima, insegurança e tantas outras dificuldades que a vida moderna nos impõe.
Somos mulheres capazes de escrever cartas longas, passar a limpo e enviar com todo carinho para as pessoas que amamos. Você não está recebendo esta carta por escrito por várias razões, a principal? Não tenho seu endereço!
De qualquer forma, hoje meu convite é para que você neste final de ano resgate sua essência e mostre carinho e atenção aos outros fazendo o que ninguém mais faz; sendo original e sim, escrevendo um cartão de próprio punho. Sei que você vai dizer que não tem tempo… Eu também não tenho. Mas, faça o teste, escolha apenas uma pessoa… quem sabe duas. Perceba no olhar desta pessoa a alegria de ter sido valorizada e lembrada de maneira especial, e não no “Copiar & Colar”.
Meu desejo para você é que no ano que vem você seja cada vez mais você, sem copiar e colar a forma de vestir de alguém. Sem copiar e colar a forma como alguém trabalha para a sua. Que você não copie e cole suas campanhas de marketing. E que de verdade você mostre sua essência em tudo o que faz e que… revele a essência de seus clientes através do seu trabalho.